DEFÓRMICA




Defórmica, fórmica e alumínio, 2008-15













Defórmica 21, 2009, 122 x 161 cm 
     Defórmica 35, 2010, 120 x 135 cm - col. particular
           Defórmica 41, 2011, 130 x 106 cm  - col. particular

Defórmica 62, 2011, 194 x 187 cm - col. particular










Essas réguas sibilinas desde logo aparecem, surgem sem ter que se indagar sobre sua origem, vencem o retângulo apriori que inibe a presença atual da forma. Claramente, elas são da ordem da euforia e não da aporia – tudo abre e se distende nesse presente estético que de imediato mobiliza o futuro. A sua única premissa é dinamizar-se indefinidamente, fugir a todo o custo de configurações fechadas. Ao mesmo tempo, contudo, empenham-se em afirmar unidades formais abertas mas convincentes. Em cada contexto de apresentação, elas se mostrarão ligeira mas necessariamente diferentes. Ao aderir ao entorno contemporâneo, não euclidiano, Defórmica anuncia a feliz possibilidade de ordens instáveis e transitórias, por isso mesmo, atraentes. Colada ao plano do mundo, em franca empatia com a matéria mais comum do mundo, ela convoca um olhar qualificado e exigente, que se renova pelo exercício constante de perceber e discriminar diferenciações formais básicas, a incluir sem distinção, com a mesma intensidade, geometria e luz.


Ronaldo Brito, critico e curador, em Direto Zigue-Zague,
texto do livro Eliane Prolik, 2011 – Curitiba, Brasil
     
         Defórmica 41, 2011, 130 x 106 cm - col. particular



Defórmica 20, 2009, 102 x 115 cm - col. particular